A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) manifestou-se hoje "preocupada" com o "comportamento da despesa" e avisa que "o país não suportaria" taxas de crescimento anuais "na casa dos dois dígitos".
O Tribunal de Contas alerta que ao longo de três anos, entre 2016 e 2018, "os avanços ficaram muito aquém do previsto em sede de planeamento" e "subsistem constrangimentos e riscos" na implementação da reforma das Finanças Públicas.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) manteve esta quinta-feira a projeção, avançada em setembro, de que o défice se fixe nos 0,5% do PIB no conjunto do ano, abaixo da meta traçada pelo Governo, de 0,7%.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) está mais otimista e projeta agora que a economia cresça 2,7% este ano e que o défice orçamental fique nos 1,4% do PIB este ano, ligeiramente abaixo da meta do Governo.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) admite que a meta do défice para 2016, de 2,4% do PIB, "possa ser alcançada", mas diz que a composição deste ajustamento não será a que o Ministério das Finanças esperava inicialmente.