O Governo revogou hoje a utilidade turística do hotel e spa da Herdade da Comporta, o Comporta Dunes Hotel & Spa, que há cinco anos o executivo classificou como o primeiro grande projeto turístico do pós-crise em Portugal.
As associações ZERO e Transparência e Integridade defenderam hoje que as exigências atuais de ordenamento do território não são compatíveis com projetos imobiliários especulativos e indicaram algumas razões para não se avançar com a venda da Herdade da Comporta.
Os participantes no Fundo Especial de Investimento imobiliário Fechado, detentor da Herdade da Comporta, reúnem-se esta sexta-feira em Lisboa para deliberarem sobre as propostas de aquisição do imóvel.
A Back in Line, gestora do processo de alienação da Herdade da Comporta, contestou hoje a decisão do Ministério Público, considerando que o processo de venda deste ativo foi efetuado “de forma isenta, transparente e confidencial”.
O Ministério Público esclareceu hoje que travou o processo de venda da Herdade da Comporta à ARDMA, do empresário Pedro de Almeida, por considerar que não estavam asseguradas as condições de “isenção, transparência e objetividade”.