A taxa de segurança alimentar, cobrada a grandes superfícies de comércio alimentar, para financiar custos de controlos oficiais, mantém este ano o valor cobrado nos últimos nove anos, de sete euros por metro quadrado, revela um despacho hoje publicado.
O despacho que proíbe supermercados e hipermercados de venderem produtos como livros ou roupa durante o confinamento não prevê qualquer contraordenação em caso de incumprimento, mas vai haver “vigilância atenta” da ASAE, diz o secretário de Estado do Comércio.
O retalho alimentar tem registado um aumento de vendas, com os supermercados e hipermercados a registarem um crescimento de 14% neste segmento, devido ao surto de covid-19, segundo dados da consultora Nielsen.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) reportou hoje um “ligeiro aumento da procura de produtos” nos super e hipermercados associado ao surto do Covid-19, mas garantiu que estas unidades estão a funcionar “com total normalidade”.
O Sindicato dos trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITSE), avançou hoje, num balanço parcial, que a adesão à greve dos trabalhadores dos supermercados e hipermercados ronda os 50% a 60%.
O presidente da Zero afirmou hoje que alguns hipermercados portugueses, em Matosinhos, Coimbra e Braga, já substituíram os gases poluentes dos equipamentos de refrigeração por substâncias menos agressivas para o clima, seguindo regras europeias já adotadas em Portugal.
O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Florestas, Capoulas Santos, disse que estão por cobrar às grandes superfícies cerca de 15 milhões de euros relativos à taxa de segurança alimentar.