A ministra da Saúde disse hoje que a falta de anestesistas no Hospital Pulido Valente se deveu a uma reorganização das escalas, assegurando que nunca esteve em causa a segurança dos doentes e a qualidade dos cuidados.
A Ordem dos Médicos exige que a ministra da Saúde dê explicações sobre a falta de anestesistas ao fim de semana no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e vê neste exemplo o “caminho de desmantelamento” seguido por Marta Temido.
Doze médicos dirigentes de serviços e unidades do Hospital Pulido Valente manifestaram apreensão e receio relativamente à falta de anestesistas em presença física ao fim de semana, pedindo um esclarecimento cabal da medida com que foram surpreendidos.
Um resultado líquido pior que o registado, contas inscritas inapropriadamente, dívidas para pagar e por cobrar foram algumas das irregularidades que o Tribunal de Contas detetou no exercício de 2014 do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, vai ter 44 novas camas de cuidados continuados, um projeto em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de acordo com o protocolo hoje assinado.