O Ministério Público (MP) acusou dois arguidos, entre os quais o coronel Dores Moreira, ex-comandante do Regimento de Comandos, de um crime em coautoria de falsificação de documento, no âmbito do chamado processo dos Comandos.
O acórdão do julgamento sobre a morte dos recrutas dos Comandos Dylan da Silva e Hugo Abreu, ocorrida em setembro de 2016 e que levou à acusação de 19 militares, é hoje proferido pelo Tribunal Criminal de Lisboa.
Um dos instruendos do curso de Comandos em que morreram dois recrutas disse hoje em tribunal que Hugo Abreu caiu no solo e “não se mexeu mais” quando subia para uma viatura, o que foi presenciado e ignorado por um dos instrutores.
O comandante da Companhia de Formação do curso de Comandos em que morreram dois recrutas disse hoje em tribunal que o médico de serviço pediu a retirada “emergente, mas não urgente" dos recrutas.
Os pais de Hugo Abreu, instruendo que morreu no 127.º curso de Comandos, formulou um pedido de indemnização cível no valor de 300 mil euros contra o Estado português e os 19 militares acusados, em junho último, no âmbito do processo-crime.