A ex-ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa disse hoje, no julgamento para apurar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, estar convencida de que era impossível o combate, considerando que aqueles foram de “enorme excecionalidade”.
Muitos dos incêndios ocorridos a 15 de outubro de 2017 tiveram origem em queimas e queimadas intencionais e o início do fogo da Lousã estará associado a uma linha elétrica gerida pela EDP, segundo um relatório hoje divulgado. O documento revela ainda que mais de um terço das vítimas morreu em casa,
Vários inquéritos foram instaurados nas comarcas de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, mas ainda não há arguidos constituídos em nenhum dos processos na sequência dos incêndios de outubro de 2017, disse hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Morreu mais uma vítima dos incêndios de outubro, elevando o número de mortos para 49. A mulher morreu hoje no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra onde estava internada na sequência dos incêndios ocorridos em outubro no norte e centro do país, disse fonte hospitalar ao SAPO24.
O ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes criticou hoje a Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro por ausência de direito ao contraditório e apontou a existência de dados "falsos" sobre meios de combate disponíveis.