A Marinha anunciou hoje que vai recorrer da decisão do Tribunal Central Administrativo Sul, que anulou a suspensão aplicada por este ramo das Forças Armadas a 11 militares do Navio da República Portuguesa (NRP) Mondego.
A Marinha decidiu hoje suspender entre 10 e 90 dias os 13 militares do Navio da República Portuguesa (NRP) Mondego, que em março do ano passado falhou uma missão de acompanhamento de um navio russo em águas portuguesas.
O Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) defendeu que a recusa de treze militares em cumprir uma missão a bordo do navio Mondego, em março, foi uma exceção e assegurou que o incidente “já foi totalmente superado” na Marinha.
A defesa dos 13 marinheiros que se recusaram a embarcar no navio Mondego requereu o afastamento do instrutor do processo disciplinar aberto pela Armada, alegando que esteve envolvido nos factos, o que compromete a sua imparcialidade.
A ministra da Defesa vai ser ouvida quarta-feira no parlamento sobre a polémica com 13 militares da Marinha que em março recusaram embarcar numa missão no navio 'Mondego' e sobre o alegado atraso na criação da escola de ciberdefesa.
Os 13 marinheiros que se recusaram a embarcar no navio NRP Mondego, em março, alegando razões de segurança, vão conhecer na quinta-feira, às 10:00, as acusações decorrentes dos processos disciplinares abertos pela Armada, indicou à Lusa um dos advogados de defesa.
O chefe de Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, afirmou hoje que o último incidente com o navio 'Mondego', que teve de abortar a missão nas Ilhas Selvagens, teve origem "num erro humano" que a Marinha está a investigar.
A soberania portuguesa e a fiscalização da Zona Económica Exclusiva não serão afetadas pelos problemas de operacionalidade do navio ‘Mondego’, disse hoje o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, José Fonseca, realçando que existem “outros meios”.
A ministra da Defesa Nacional disse hoje que aguarda pela análise técnica que está a ser feita ao Navio da República Portuguesa (NRP) ‘Mondego’, na sequência de mais uma avaria, para se poder pronunciar sobre o assunto.
A comissão parlamentar de Defesa aprovou hoje por unanimidade a audição da ministra Helena Carreiras e do chefe do Estado-Maior da Armada, na sequência da polémica que envolveu o navio ‘Mondego’.
O Ministério Público decidiu suspender a audição dos 13 militares que se recusaram embarcar no navio Mondego, por decisão da procuradora para analisar o processo com mais detalhe, anunciou hoje a defesa.
Depois da polémica dos 13 militares do navio NRP Mondego que se recusaram a embarcar, no sábado, para cumprir uma missão, o primeiro-tenente Vasco Lopes Pires veio esclarecer que estava confortável com a decisão de navegar e com as condições de segurança da embarcação.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) considerou hoje que as anomalias do navio que falhou uma missão a norte do Porto Santo porque 13 elementos recusaram embarcar por questões de segurança representavam “grave risco” para a tripulação.