O ministro do Negócios Estrangeiros disse hoje que não lhe compete saber de processos judiciais, falando sobre o processo dos militares portugueses alegadamente envolvidos no tráfico de diamantes, indicando que vigora o princípio de separação de poderes.
O interrogatório dos 11 arguidos detidos na 'Operação Miríade' foi interrompido hoje pelo juiz de instrução Carlos Alexandre, após mais de cinco horas de diligência no Juízo de Instrução Criminal de Lisboa, sendo retomado na quarta-feira às 09:30.
O Presidente da República disse hoje que não foi informado antes, pelo ministro da Defesa Nacional, do caso de militares alegadamente envolvidos no contrabando de diamantes, porque "pareceres jurídicos" assim concluíram, tratando-se de uma investigação judicial.
O interrogatório formal dos 11 arguidos detidos no âmbito da ‘Operação Miríade’ já foi iniciado hoje, depois das 18:30, pelo juiz de instrução Carlos Alexandre, no Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.
O juiz de instrução Carlos Alexandre já iniciou a diligência de interrogatório dos 11 arguidos da ‘Operação Miríade’ no Campus da Justiça, na sequência das detenções realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) na manhã de segunda-feira.
A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considerou hoje que a confirmarem-se as suspeitas de tráfico de diamantes e droga por elementos das Forças Armadas "está em causa o bom nome" da instituição e dos militares portugueses.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está disponível para cooperar com as autoridades portuguesas na investigação a suspeitas de tráfico por militares nacionais, disse hoje o porta-voz de António Guterres.
O ministro da Defesa revelou hoje ter informado as Nações Unidas (ONU) em 2020 das suspeitas de tráfico que recaíam sobre alguns militares portugueses em missão na República Centro-Africana, garantindo que estes já não se encontravam naquele território.