O Ministério da Educação quer que as tarefas dos trabalhadores não docentes das escolas passem a ser diferenciadas, para que alguns profissionais possam dedicar-se em exclusivo às funções educativas, mas afastou a criação de uma carreira especial.
Centenas de trabalhadores não docentes estão hoje a manifestar-se em Lisboa para exigir melhores condições de trabalho e a valorização salarial daqueles que dizem fazer tudo nas escolas, num dia marcado pela greve que encerrou estabelecimentos por todo o país.
Pelo menos 37 escolas e agrupamentos estão hoje encerrados nos distritos de Coimbra, Viseu, Aveiro e Leiria devido à greve dos trabalhadores não docentes, que reclamam uma carreira específica e aumentos salariais, afirmou hoje dirigente sindical.
A greve dos trabalhadores não docentes obrigou ao fecho das cinco escolas do Agrupamento Dona Mafalda, em Gondomar, "e de muitas outras pelo país fora", disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
Os trabalhadores não docentes realizam hoje uma greve nacional por melhores condições, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) que antecipa o encerramento da maioria das escolas.
A greve dos trabalhadores não docentes em funções nas escolas da rede pública de Lisboa, que teve início às 07:00, está a afetar o funcionamento de algumas escolas, disse à agência Lusa fonte sindical.
Trabalhadores não docentes das escolas da rede pública vão estar em greve entre 31 de julho e 4 de agosto para "denunciar e impedir o recurso forçado" para funções à Jornada Mundial da Juventude.