“Nos últimos dois anos, mais de 100.000 portugueses transacionaram criptomoedas, uma funcionalidade disponível na aplicação desde 2017”, referiu, indicando que “atualmente, a Bitcoin é o ‘token’ mais interessante para os portugueses, seguindo-se Ethereum, ativo no qual um terço dos utilizadores de criptomoedas têm saldo”.

A Revolut garantiu ainda que “os clientes são também informados, reiteradamente, dos riscos associados à negociação de criptomoedas devido à sua volatilidade, sendo capital em risco”.

Na mesma nota, o grupo lembrou que assinala este mês dois anos de atividade em Portugal, acrescentando que nesse período, “o crescimento foi de 300%”.

“Entre março de 2019 e março de 2021 – ainda que contemplando um ano de covid-19 — o número de transações dos utilizadores portugueses com os seus cartões Revolut cresceu 177%”, adiantou, indicando, de acordo com a mesma nota, que globalmente “conquistou 4,5 milhões de clientes”.

De acordo com a plataforma, mais de um terço dos utilizadores da Revolut em Portugal têm entre 25 e 34 anos, sendo maioritariamente do sexo masculino, e estão concentrados, sobretudo, nos distritos de Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Setúbal.

“A análise dos dados permitiu ainda concluir que se registou um aumento significativo (120%) no volume dos pagamentos feitos com cartões Revolut”, adiantou a plataforma financeira.

“Os pagamentos ‘contactless’ registaram também uma subida substancial (200%), assim como o aumento do número de utilizadores a fazer compras online (260%)”, referiu a empresa, indicando ainda que “as transferências de valor entre amigos e família também dispararam 160% nos últimos dois anos”.

A Revolut revelou também que “embora ainda seja um parceiro essencial para visitas ao estrangeiro, a utilização doméstica dos cartões também cresceu 280%”.

A plataforma sublinhou ainda que “os portugueses usam ainda as suas contas Revolut para colocar algum dinheiro de parte”, revelando que “nos primeiros seis meses deste ano os utilizadores nacionais já tinham depositado nos ‘Cofres’ mais 125% de volume de dinheiro do que em todo o ano de 2019”.

Os ‘Cofres’ permitem aos utilizadores separar o dinheiro que querem poupar da sua conta principal.