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A inovação, desenvolvida em parceria com a Universidade de Coimbra e a LaserLeap Technologies, está a conquistar os portugueses.
Numa altura em que cada vez mais pessoas procuram tratamentos rápidos para recuperar os anos visíveis na pele, uma tecnologia nascida nos laboratórios da Universidade de Coimbra está a mudar o paradigma dos cuidados estéticos em Portugal.
É o reflexo de uma tendência crescente: tornar acessíveis às massas cuidados de beleza que antes estavam reservados a quem podia pagar por eles. Tratar rugas está, hoje, cada vez mais próximo de tratar do cabelo ou das unhas numa ida ao cabeleireiro.
Desenvolvida pelo Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), em colaboração com a LaserLeap Technologies e a Be.U_TheSkinCareClinic, esta inovação baseia-se em ondas fotoacústicas capazes de permeabilizar a pele e administrar cosméticos de forma intradérmica, sem dor, sem agulhas e sem marcas.
Da investigação à estética do dia a dia
Esta nova tecnologia baseia-se em ondas fotoacústicas que permeabilizam a pele por um mecanismo denominado piezoporação cutânea e permitem a administração intradérmica de cosméticos, como o ácido hialurónico para o rejuvenescimento da pele, a vitamina C para uniformizar o tom da pele ou cocktails de mesoterapia.
“As ondas fotoacústicas são ondas de pressão de alta frequência (mais de 100MHz) capazes de interagir com a camada córnea da pele (camada superficial) depositando toda a sua energia e assim destabilizando esta estrutura, o que permite abrir poros (caminhos de difusão intradérmicos) destas macromoléculas”, explica Gonçalo de Sá, CEO da Be.U_TheSkinCareClinic.
A empresa garante que os tratamentos são completamente não-invasivos, indolores e não deixam marcas. O paciente sente apenas um leve aquecimento local e pode repetir o tratamento todos os dias
“As ondas não causam danos estruturais, apenas modificações momentâneas na barreira córnea, que recupera de imediato”, garante o CEO.
Os efeitos são visíveis desde a primeira sessão, embora se tratem de tratamentos de manutenção, pensados para quem procura preservar a qualidade da pele de forma contínua.
“A maioria das pessoas não quer tratamentos invasivos (tipo agulhas, bisturi), mas apenas tratamentos que mantenham a qualidade da pele, reponham níveis de colagénio e elastina, sem deixar marcas ou efeitos estéticos de “caras plastificadas, afirma Gonçalo de Sá.
O “ginásio” da pele
A Be.U posiciona-se como um “ginásio da pele”: um espaço onde cada cliente pode cuidar do rosto com regularidade, tal como cuida do corpo.
“Queremos que a decisão financeira nunca seja um obstáculo. Os nossos preços são acessíveis para que todos possam ter acesso a tratamentos que funcionam, sem dor e sem marcas”, sublinha o CEO.
Os principais desafios destas tecnologias são o modelo de negócio, ou seja, transformar a ciência em algo que as pessoas procuram.
“Felizmente ao longo deste ano da Be.U provámos que as pessoas querem tratamentos de beleza não-invasivos e continuamos a crescer nos números e capacidade de transformar esta ciência da UCoimbra em tratamentos que funcionem”, adianta.
Expansão e relevância
A tecnologia está disponível desde setembro de 2024 nos espaços Be.U do Oeiras Parque, Coimbra Shopping e Cascais Shopping. Até ao final de 2025, a empresa prevê abrir mais dez centros em Portugal, sempre em centros comerciais.
“São locais de conveniência, onde as pessoas já vão fazer compras, ao dentista ou ao banco. Queremos que cuidar da pele seja algo natural, integrado na rotina.”
Com mais de 5000 clientes atendidos e taxas de retenção acima dos 60%, a Be.U afirma-se como líder em tratamentos de beleza não-invasivos em Portugal e como um caso exemplar de transferência de tecnologia entre a universidade e o mercado.
Estes novos protocolos vão ser lançados durante este mês nos corners de beleza Be.U, spin-off da Universidade de Coimbra, no Coimbra Shopping, Oeiras Parque e Cascais Shopping.
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