A correspondência foi enviada ao presidente do Comité Judicial da Câmara de Representantes, Jim Jordan, que já foi um grande crítico do magnata, e foi divulgada pelos republicanos.

Na carta, o fundador do Facebook aborda controvérsias sobre a moderação de conteúdos nas suas redes, como a pressão exercida pela administração de Joe Biden em 2021 para retirar algumas publicações sobre a pandemia.

A Casa Branca "repetidamente pressionou as nossas equipas durante meses para censurar alguns conteúdos sobre a covid-19, incluindo o humor e a sátira", escreveu Zuckerberg.

"Acredito que a pressão do governo foi má, e lamento que não tenhamos sido mais francos em relação a isso", acrescentou.

"Sinto firmemente que não devemos comprometer os padrões de nossos conteúdos pela pressão de qualquer administração sob qualquer enfoque e estamos prontos para responder se algo assim ocorrer de novo".

A dois meses das disputadas eleições presidenciais que estão a gerar uma grande atenção à desinformação online, os republicanos consideraram a carta como uma vitória.

É uma "grande vitória para a liberdade de expressão', publicaram no conta do X do comité controlado por conservadores.

Nos últimos meses, os representantes republicanos no Congresso atacaram as redes sociais e as empresas do setor de tecnologia, alegando que suprimem ou censuram a visão conservadora.