A entrega dos prémios decorreu esta noite no Teatro Microsoft de Los Angeles, Califórnia.
Os seus rivais na categoria de melhor álbum do ano eram Beyoncé (“Lemonade”), Justin Bieber (“Purpose”), Drake (“Views”) e Sturgill Simpson (“A Sailor’s Guide to Earth”), enquanto os seis concorrentes para o prémio de melhor gravação eram Beyoncé (“Formation”), Lukas Graham (“7 Years”), Rihanna e Drake (“Work”) e Twenty One Pilots (“Stressed Out”).
“Beyoncé, adoro-te, emocionas a minha alma todos os dias desde os meus 17 anos. Quero que sejas a minha mãe”, disse a cantora que se tornou a primeira artista da história a alcançar a vitória nas três categorias principais pela segunda vez.
O artista britânico David Bowie, que morreu em janeiro de 2016, foi distinguido a título póstumo com quatro prémios de música Grammy, anunciou a Academia Nacional de Artes de Gravação e Ciência dos Estados Unidos.
Davie Bowie impôs-se nas categorias de melhor atuação rock, melhor álbum de música alternativa, melhor design de capa de disco (partilhado com o diretor artístico Jonathan Barnbrook) e melhor álbum de música clássica (em conjunto com Tom Elmhirst, Kevin Killen, Tony Visconti e Joe LaPorta), todos pelo seu último disco, “Blackstar”.
Adele foi uma das artistas em palco na atribuição dos prémios. A cantora, que já na edição do ano passado tinha tido problemas na sua atuação ao vivo, pediu para reiniciar o seu tributo ao cantor George Michael.
Adele parou de cantar “Fastlove” de George Michael, que morreu no Natal do ano passado, e atirou ao público: “Não posso estragar isto para ele”. Depois retomou a música e obteve um forte aplauso da multidão.
Prince foi outro dos músicos homenageados, com Bruno Mars a interpretar à guitarra “Let’s Go Crazy”.
A banda The Time — que colaborou com Prince — interpretou os temas “Jungle Love” e “The Bird”.
Bruno Mars também foi um dos vencedores de domingo pelo seu trabalho na produção do álbum de Adele.
No início da cerimónia o produtor André Allen Anjos venceu um Grammy de Melhor Gravação Remisturada, tornando-se assim no primeiro português a ser distinguindo com um destes prémios de música.
André Allen Anjos, que em 2005 trocou o Porto pelos Estados Unidos, venceu na categoria de Melhor Gravação Remisturada com um ‘remix’ (remistura) do tema “Tearing me up”, de Bob Moses.
O produtor português é um dos fundadores do coletivo RAC (Remix Artist Collective) e esta foi a sua segunda nomeação nos Grammy.
Lista dos premiados:
Álbum do ano: “25”, Adele.
Gravação do ano: “Hello”, Adele.
Revelação do ano: Chance the Rapper.
Melhor canção do ano (prémio compositor): “Hello”, Adele e Greg Kurstin.
Melhor performance pop a solo: “Hello,” Adele.
Melhor álbum pop: “25”, Adele.
Melhor álbum pop tradicional: “Summertime: Willie Nelson Sings Gershwin”, Willie Nelson.
Melhor performance duo ou grupo pop: “Stressed Out”, Twenty One Pilots.
Melhor álbum de dança/eletrónico: “Skin”, Flume.
Melhor canção rock: “Blackstar”, David Bowie.
Melhor álbum rock: “Tell Me I’m Pretty”, Cage the Elephant.
Melhor álbum de música alternativa: “Blackstar”, David Bowie.
Melhor álbum R&B: “Lalah Hathaway Live”, Lalah Hathaway.
Melhor álbum urbano contemporâneo: “Lemonade,” Beyoncé.
Melhor álbum rap: “Coloring Book”, Chance the Rapper.
Melhor álbum country: “A Sailor’s Guide to Earth”, Sturgill Simpson.
Melhor performance country a solo: “My Church”, Maren Morris.
Melhor álbum jazz vocal: “Take Me to the Alley”, Gregory Porter.
Melhor álbum jazz instrumental: “Country for Old Men”, John Scofield.
Melhor compilação de banda sonora para visual media: “Miles Ahead”, Miles Davis & vários artistas
Produtor do ano, não clássico: Greg Kurstin.
Melhor vídeo de música: “Formation”, Beyoncé.
Comentários