O festival vai ter uma pré-abertura no dia 19 de fevereiro, para assinalar os 50 anos de “Easy Rider”, sendo o filme de abertura oficial “Prospect”, de Zeek Earl e Chris Caldwell, já premiado no SXSW deste ano.

Por seu lado, a fechar vai estar “The Russian Bride”, Michael S. Ojeda, incluindo-se, a par do filme de abertura, na competição de cinema fantástico com um total de 19 obras, nas quais se encontram os mais recentes trabalhos de Peter Strickland e de Kim Ki-Duk, realizador sul-coreano este ano acusado por várias atrizes de violação, abusos sexuais e comportamentos sexualmente agressivos.

Se na competição de longas-metragens de cinema fantástico não há portugueses presentes, havendo apenas um filme brasileiro em representação lusófona, na de curtas-metragens encontram-se “Bluebird”, de Amanda Sant’Anna, Carlos Fernandes, Gonçalo Veloso, João Lage e João Mendes, e “Mysteries of the Wild”, de Rui Veiga.

Na semana dos realizadores, o destaque vai para o documentário “The Panama Papers”, de Alex Winter, que conta com a realizadora Laura Poitras como produtora executiva, vencedora do Óscar para melhor documentário em 2015 com “Citizenfour”, sobre Edward Snowden.

De volta estão também a secção Orient Express e os prémios do cinema português e de melhor escola de cinema.

O festival vai receber ainda duas retrospetivas: uma sobre a mudança do rosto do feminino em Taiwan dos anos 1960 e outra sobre a nova geração húngara.

O Fantasporto vai exibir também “Alien”, de Ridley Scott, para assinalar os 40 anos do filme, e duas obras de Stanley Kubrick, “Laranja Mecânica” e “Shining”, para marcar os 90 anos do nascimento do realizador britânico.