As responsáveis pelo festival, Adriana Niemeyer e Leia Teixeira, anunciaram, em conferência de imprensa no começo de fevereiro, que o FESTin contará com a exibição de mais de 70 filmes, entre hoje e a próxima semana no cinema São Jorge.
Por ser dedicado às mulheres e à relação com o cinema e audiovisual, destacam-se os documentários "Langidila, diário de um exílio sem regresso" (Angola), de José Rodrigues e Nguxi dos Santos, sobre a nacionalista Deolinda Rodrigues, e "Mulheres que cuidam de mulheres" (Brasil), de Otavio Chamorro e Fábio Brasil.
Haverá ainda uma retrospetiva da obra da realizadora portuguesa Margarida Gil e a exibição de "Migas de pan" (Espanha e Uruguai), de Manane Rodriguez, no âmbito de Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura.
A encerrar o festival, no Dia Internacional da Mulher, será exibido "Elis", de Hugo Prata, sobre a cantora brasileira Elis Regina e protagonizado pela atriz Andreia Horta, que estará em Lisboa.
Da programação geral sobressaem sobretudo filmes brasileiros, em particular primeiras longas-metragens, como "Animal político", de Tião - cujas curtas-metragens foram já exibidas em Cannes -, "Come back", de Erico Rossi, e "Para ter onde ir", de Jorane Castro.
Destaque ainda para a exibição de "Quase memória", de Ruy Guerra, moçambicano radicado no Brasil, que conta com as interpretações de Tony Ramos e Mariana Ximenes, estando confirmada a presença da atriz em Lisboa, dias depois de passar pelo Fantasporto.
O cinema português está representado no FESTin através de, entre outras, duas longas-metragens: "A floresta das almas perdidas", filme de terror de José Pedro Lopes, e "Uma vida à espera", de Sérgio Graciano.
O FESTin é organizado pela Associação Cultura e Cidadania da Língua Portuguesa.
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