A nona edição do festival concretiza-se “em diferentes circuitos, desde o circuito de ilha", com "instalações e projetos, que acontecem por toda a ilha de São Miguel", a "um circuito de exposições, que ocupa diferentes lugares da cidade de Ponta Delgada", sem esquecer "um circuito performativo, com música e dança e performance, que também ocupa uma série de lugares na cidade e na ilha", mais "um programa de residências artísticas, que, no fundo, alimenta todos os projetos que são apresentados no contexto do festival”, explicou Jesse James, organizador do festival.

Na apresentação do evento, que aconteceu hoje no Teatro Micaelense, os responsáveis pelo festival, Jesse James e Sofia Carolina Botelho, avançaram que o circuito de ilha, com a curadoria do coletivo de design multidisciplinar The Decorators, terá instalações dos artistas Prem Sahib, Rain Wu, Inês Neto dos Santos, Clementine Keith-Roach, Practice Architecture e Pedro Lino.

Restrito à cidade de Ponta Delgada, o circuito de exposições, curado por Sérgio Fazenda Rodrigues, reúne as propostas de Olivier Nottelet, Gonçalo Preto, Maria Trabulo, Rita GT, Andreia Santana, Mónica de Miranda, Diana Vidrascu e Miguel C. Tavares & José Alberto Gomes e Madalena Correia.

O festival arranca, no Teatro Micaelense, com o espetáculo “At the Still Point of The Turning World”, de Joana Gama e Luís Fernandes, com a colaboração do Conservatório Regional de Ponta Delgada, mas o cartaz musical inclui, também, Chima Hiro, Colin Self, Pedro Mafama, entre outros, encerrando com o francês NSDOS, que trabalha a dança e a produção musical.

O circuito performativo inclui, ainda, propostas como a performance “Burning Pricks”, em que António Branco & Riccardo T “interagem de imagem para imagem, num fluxo de dor, verdade, e hipocrisia”, ou “East Atlantic”, de Miguel C. Tavares e José Alberto Gomes, que começa com uma exposição e culmina com um filme-concerto que explora a viagem que os artistas fizeram entre o Porto e São Miguel, com paragem em várias ilhas, a bordo de um cargueiro.

Destaque, ainda, para a dupla luso-brasileira Jonas&Lander, que apresentam, com “Lento e Largo”, “um ambiente cénico baseado e influenciado pelo trabalho de Hieronymous Bosch", o pintor flamengo dos séculos XV-XVI (autor de "As Tentações"), onde “inscrevem performers robóticos e humanos para criar um apocalipse visual” e que, com a performance “Cascas D’Ovo”, exploram “uma comunicação telepática, sobre-humana, enquanto expoente máximo da conexão relacional de um casal”.

Serão desenvolvidas residências artísticas, com vários criadores, em que cabe, também, a RARA - Residências de Artesanato Região dos Açores, que cruza design e artesanato.

O festival promove o programa de conhecimento, com a 'summer school', oficinas de verão, visitas guiadas, programas de voluntariado e turismo criativo.

A aposta do ano passado, de criar um pavilhão de apoio a todo o festival, no Largo do Teatro Micaelense, vai manter-se para as próximas edições, com uma estrutura em madeira de criptoméria.

Este ano, o espaço é desenhado pelo Coletivo Artwork & GA Studio, e é inspirado na ideia do capote.

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