Num comunicado hoje divulgado no seu ‘site’, a EGEAC refere que, no âmbito do concurso, “foram recebidas três candidaturas, já classificadas provisoriamente pelo júri, estando neste momento a decorrer o prazo para reclamações (cinco dias úteis)”.
As candidaturas em questão são da Força de Produção, que ficou em primeiro lugar, a Yellow Star Company, em segundo, e Meio Termo, em terceiro.
A Força de Produção é uma “produtora de espetáculos” responsável por, entre outros, “Deixem o pimba em paz”, “Mais respeito que sou tua mãe”, “Ñaque”, “Clã para supernovos” e “Os Improváveis”.
Já a Yellow Star Company, que se apresenta como uma “empresa de entretenimento e comunicação”, tem em carteira espetáculos como “Pocahontas”, “Aladino e a lâmpada mágica”, “O último dia de um condenado” e “5 lésbicas e uma quiche”.
A Meio Termo é uma empresa de “agenciamento artístico e produção audiovisual”, organizando sobretudo espetáculos de comédia.
O período de apresentação de candidaturas ao concurso público para o projeto artístico do Teatro Maria Matos terminou a 24 de maio.
A presidente do conselho de administração da EGEAC, Joana Gomes Cardoso, a atriz e encenadora Natália Luiza, o dramaturgo e investigador teatral Jorge Louraço e o jornalista Nuno Galopim compõem o júri de seleção do "melhor projeto artístico para desenvolver no Teatro Maria Matos”.
O júri é presidido por Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago.
O vencedor do concurso adquirirá "o direito a tomar de arrendamento o edifício, assegurando o [seu] funcionamento", "nos termos de contrato a celebrar", lê-se no 'site' da EGEAC.
A despedida do Teatro Municipal Maria Matos, enquanto espaço gerido pela Câmara de Lisboa, antes de ser concessionado a privados, será assinalada a 14 de julho, com um dia “de festa para as crianças e famílias”, de entrada livre.
(Notícia atualizada às 18h56)
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