O Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé foi atribuído por unanimidade do júri, constituído por Carina Infante do Carmo, José Carlos Seabra Pereira e José Viale Moutinho, indicou a APE em comunicado.

Na ata de atribuição do prémio, o júri justifica a escolha de “Em Todos os Sentidos”, de Lídia Jorge, editado pela D. Quixote, com o facto de “se tratar de um livro de mestria cronística”.

“Do conjunto de textos resulta uma obra bem afeiçoada e nela se evidenciam: a brevidade impressionista suscitada pela ocasião, pela atualidade que ganha fôlego reflexivo; uma arte bem temperada na composição e intencionalidade da crónica; e o poder de sugestão, inferência e alusão da escrita com laivos ficcionais e poéticos”, acrescenta.

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela APE, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2020.

O valor monetário deste galardão é de 12 mil euros.

A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no próximo dia 15 de maio, às 10:30, no Auditório da Assembleia Municipal, em Loulé.

No ano passado, o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários foi Mário de Carvalho, com o livro “O que eu ouvi na barrica das maçãs”(Porto Editora).

Em edições anteriores, este prémio já distinguiu os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio e Pedro Mexia.

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