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O prémio, atribuído anualmente pela National Book Foundation e no valor de 10 mil dólares, distingue obras nas categorias de ficção, não-ficção, poesia, literatura traduzida e infanto-juvenil.

A obra de El Akkad é descrita como um relato cru e vulnerável, um registo da matança em Gaza e uma desolada carta de ruptura com o Ocidente. O livro nasceu do choque do autor ao testemunhar os bombardeamentos na região, intensificados a 25 de outubro de 2023, e aborda a frustração com as promessas não cumpridas do Ocidente, especialmente face a grupos humanos marginalizados.

"É muito difícil sentir alegria por causa de um livro que foi escrito como resposta a um genocídio. É difícil celebrar quando passei dois anos a testemunhar o que os estilhaços fazem ao corpo de uma criança", disse Omar El Akkad no discurso de agradecimento do prémio.

Tendo migrado para o Ocidente ainda criança, El Akkad trabalhou durante 20 anos como jornalista, cobrindo guerras, revoltas e manifestações. Segundo a sinopse do livro, a obra constitui uma crónica moral e dolorosa sobre os limites do ideal ocidental e o impacto de uma carnificina que desafia a humanidade.

O livro combina testemunho jornalístico e reflexão literária, expondo de forma contundente a realidade de Gaza e a linguagem muitas vezes usada pelo Ocidente para justificar tragédias.

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