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O retrato, datado de 1726, representa D. José ainda enquanto príncipe, envergando o traje estudantil coimbrão (hábito talar), símbolo da ligação histórica da Coroa à instituição. A pintura foi resgatada num leilão internacional, onde a própria leiloeira não tinha identificado o retratado como sendo D. José. A redescoberta deve-se a Diogo Lemos, doutorando em História da Arte na Faculdade de Letras da UC (FLUC), que reconheceu a autoria e autenticidade da obra.

“É uma raridade que os especialistas em História de Arte há muito consideravam perdida”, sublinha a Universidade de Coimbra, em comunicado. Após a comprovação da autenticidade, o quadro foi adquirido e restaurado pela instituição, regressando agora à cidade que moldou parte da identidade cultural e académica do monarca e dos seus contemporâneos.

A sessão pública de apresentação contará com intervenções da professora da FLUC Luísa Trindade e do reitor da UC, Amílcar Falcão, seguindo-se uma breve conferência de Diogo Lemos, autor da descoberta, sobre o processo de identificação e recuperação da pintura.

A obra ficará em exibição até 28 de novembro, na Sala Amarela — integrada no circuito turístico da Universidade —, acompanhada pelos retratos dos outros protagonistas da Reforma Pombalina: o do Marquês de Pombal, pintado por Francisco José Resende, e o do Bispo-Conde D. Francisco de Lemos, atribuído a Inácio da Silva Coelho Valente.

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