A melhoria do saldo orçamental face aos primeiros sete meses de 2021 deveu-se essencialmente ao dinamismo da atividade económica e ao menor impacto das medidas associadas à prevenção e combate da pandemia de covid-19, segundo indicou o Ministério das Finanças, no comunicado que habitualmente antecede a divulgação dos dados pela DGO.

Nos primeiros sete meses de 2022, a receita fiscal e contributiva aumentou 17,2% face ao mesmo período de 2021.

Considerando apenas a receita fiscal do Estado, verifica-se que, até julho, aumentou 21,6% face ao mesmo período do ano passado, totalizando 28.156,1 milhões de euros.

Já a despesa primária sem medidas covid-19 cresceu 2,9% face aos primeiros sete meses do ano passado.

No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças detalhava que a despesa do Serviço Nacional de saúde (SNS) registou um acréscimo de 6,3% em termos homólogos e que os gastos com salários nas Administrações Públicas cresceram 3% face ao período homólogo.