“Condenamos o decreto do Presidente Trump, que é contrário à Constituição, aos valores da América e ilegal, e vamos trabalhar em conjunto para garantir que o governo federal obedece à Constituição, respeita a nossa história de nação fundada sobre a imigração e não visa ninguém apenas por causa da sua nacionalidade ou da sua fé”, afirmaram os 16 procuradores democratas, em comunicado.

Ao lembrar que vários juízes já bloquearam uma parte do decreto, os 16 procuradores-gerais (‘attorney general’) prometeram fazer tudo ao seu alcance “para preservar a segurança nacional e os valores fundamentais” dos Estados Unidos.

Os procuradores-gerais afirmaram estar convencidos de que o decreto será anulado pela Justiça, e prometeram, enquanto esperam essa decisão, atuar de maneira “a que o menor número possível de pessoas sofra com a situação caótica que causou”.

Além do procurador-geral do Estado do Illinois (centro), que tomou a iniciativa desta declaração, assinaram-na os representantes da Califórnia, Connecticut, Distrito de Columbia (capital), Hawai, Iowa, Maine, Maryland, Massachusetts, Novo México, Nova Iorque, Oregon, Pensilvânia, Vermont, Virgínia e Washington.

Na sexta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um decreto que impõe restições de entrada nos Estados Unidos a refugiados e imigrantes oriundos de sete países: Irão, Iraque, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.