Iniciativa da Presidência da República, em conjunto com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa, esta primeira edição, que decorreu no Palácio de Belém, foi totalmente dedicada à literatura em língua portuguesa.
Na página online da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem de agradecimentos à participação dos portugueses no evento, que "responderam ao desafio, e vieram ao Palácio de Belém".
"Concertos, filmes, debates e muitos livros fizeram a diferença e enriqueceram decerto o dia dos que estiveram presentes", lê-se na mensagem sobre a Festa, de entrada gratuita.
No sabádo, dia 3, pela segunda vez na Festa do Livro do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa referenciou uma iniciativa inédita que considerou que "deu certo" e que promete repetir em 2017.
O evento foi a concretização de um desafio lançado em maio pelo Presidente da República à APEL, para que se realizasse um evento nos jardins do Palácio de Belém, em torno do livro e da leitura.
Antes do evento, em declarações à agência Lusa, Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, tinha indicado que eram esperadas cerca de 30 mil pessoas.
A Festa do Livro de Belém contou com a participação de 40 editoras e mais de uma centena de autores. Além da venda de livros, apenas de autores lusófonos, existirá um programa cultural com sessões de autógrafos, música, cinema e atividades para crianças.
Entre outros eventos culturais, ao longo dos dias, atuou a cantora Cristina Branco, no Pátio dos Bichos, e, no mesmo espaço, foi exibido o filme "Visita ou memórias e confissões", de Manoel de Oliveira.
Entre as editoras que pagaram à APEL para estarem nesta Festa do Livro de Belém - pagamento que ajudou a custear a montagem do evento -, estão a Gradiva, a Leya, a Livros Horizonte, a Cotovia, a Porto Editora, a Bertrand, a Relógio d'Água e a Tinta-da-China.
A realização da Festa do Livro de Belém foi publicamente anunciada por Marcelo Rebelo de Sousa, em maio, quando esteve na abertura oficial da Feira do Livro de Lisboa, organizada pela APEL.
Na altura, a APEL anunciou que Marcelo Rebelo de Sousa passava a ser membro honorário da associação, como forma de agradecer ao chefe de Estado o que tem feito pela literatura.
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