A menos de uma semana da reunião dos ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que se realiza em Bruxelas a 15 e 16 de fevereiro, Stoltenberg insistiu: “Precisamos de reconstruir e desenvolver a nossa base industrial de forma mais rápida, para aumentar as entregas à Ucrânia e repor os nossos próprios ‘stocks'”.
“O que significa passar de uma produção lenta em tempo de paz para uma produção rápida em tempo de conflito”, afirmou ao Welt am Sonntag.
“Não existe uma ameaça militar iminente contra um aliado. No entanto, o Kremlin faz regularmente ameaças contra os países da NATO”, observou Stoltenberg.
A invasão russa da Ucrânia, há quase dois anos, demonstrou que “a paz na Europa não é um dado adquirido”, referiu o responsável, insistindo na importância de proteger os países da Aliança.
“Enquanto investirmos na nossa segurança e permanecermos unidos, continuaremos a impedir a agressão”, disse.
“A NATO não procura a guerra com a Rússia, mas temos de nos preparar para um confronto que pode durar décadas”, alertou.
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