Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
Um terramoto de magnitude 8,8 sacudiu o extremo leste da Rússia e gerou um alerta de tsunami generalizado em praticamente toda a costa do Oceano Pacífico.
As consequências começaram a fazer-se sentir logo nas primeiras horas, com ondas que ultrapassaram os três metros a atingirem a cidade russa de Severo-Kurilsk, provocando inundações e feridos ligeiros. A onda mais poderosa chegou mesmo a atingir cinco metros.
No Japão, o alerta foi seguido de evacuações em massa.
Mais de 1,9 milhões de pessoas foram retiradas de casa, enquanto ondas de até 1,3 metros atingiram a costa norte. Centenas procuraram refúgio nos telhados de edifícios em regiões como Hokkaido. Apesar da escala do fenómeno, o nível de alerta mantém-se intermédio e as centrais nucleares continuam seguras, segundo a ONU. Voos e linhas de comboio foram suspensos.
O sismo ativou ainda o vulcão Klyuchevskoy, o mais alto da Eurásia, na península russa de Kamchatka, que entrou em erupção pouco depois.
Mais a sul, o Havai também entrou em alerta máximo, com registo de ondas de dois metros. As autoridades pediram à população que se afastasse da costa e subisse para zonas altas. A expectativa é de que as ondas se mantenham por mais de um dia.
Nos EUA, Chile, Costa Rica, México, Austrália, Nova Zelândia, Taiwan e outras regiões do Pacífico, prevêem-se ondas entre um e três metros. Em Xangai e Zhejiang, as autoridades chinesas antecipam alturas até um metro. O Peru também ativou alerta e mantém a vigilância apertada.
Este foi o sismo mais forte a atingir o Japão desde o sismo de Tohoku, em 2011, e está entre os dez maiores do mundo desde 2011.
Comentários