Os 12 novos académicos "honorários", "de mérito", "correspondentes" e "de número" são recebidos numa cerimónia hoje às 15:00, no Palácio dos Lilases, em Lisboa.

Pedro Santana Lopes é empossado como “académico honorário”, assim como António Miguel Forjaz Pacheco Trigueiros, José Alarcão Troni, José Bouza Serrano e Fernando Baptista.

António Miguel Forjaz Pacheco Trigueiros é autor, entre outras obras, de “A Viagem das Insígnias (a história inédita da Real Ordem da Torre e Espada de Dom João VI)”, enquanto José Augusto Perestrello de Alarcão Troni dirige a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o embaixador José de Bouza Serrano editou no ano passado “As Famílias Reais dos Nossos Dias”, e Fernando Paulo do Carmo Baptista é professor e investigador do Instituto Piaget em Viseu.

Entre os 12 novos membros da APH estão como “académicos de mérito” o bispo de Leiria-Fátima, António dos Santos Marto, o catedrático jubilado da Universidade de Évora Manuel Ferreira Patrício e o investigador Vasco da Cruz Soares Mantas.

Como “académicos correspondentes” passam a fazer parte da APH João Eurípedes Franklin Leal, da Universidade Federal de Espírito Santo, no Brasil, e Emanuel d’Able do Amaral, abade-presidente do Capítulo Geral da Congregação Beneditina do Brasil e membro da Academia de Letras da Bahia.

Também como “académicos correspondentes” entram a escritora italiana Rosa Nicloletta Tomasone, que preside ao Centro Culturale L. Einaudi, e o diplomata espanhol Jaime de Ferrá y Gisbert.

Nesta mesma cerimónia os académicos correspondentes Sérgio Campos Matos e Fernando Taveira da Fonseca passam, respetivamente, a “académico de número” e a “académico de mérito”.

Até abril próximo a APH prevê a realização 11 sessões, a iniciar no próximo dia 16, e uma de receção ao académico honorário Juan Rodríguez Ibarra, no dia 30 de março.

A APH, atualmente presidida por Manuela Mendonça, foi fundada em 1720 por João V e restaurada em 1936. Até dezembro último contava com 447 académicos, dos quais, 93 de mérito, 79 honorários, 30 portugueses de número e 11 académicos de número brasileiros, para além de quatro "académicos beneméritos" e 230 "académicos correspondentes".

Com a entrada destes novos académicos a APH passa a contabilizar 459 académicos.