“Considerando os resultados líquidos consolidados apurados para o ano de 2022, entende o Conselho de Administração propor à assembleia-geral anual de acionistas a distribuição de 345,6 milhões de euros em dividendos, correspondente à aplicação da política de ‘payout’ definida”, adianta a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos, no comunicado de resultados de 2022.
Esta proposta “corresponde a um dividendo bruto de 0,55 euros por ação (excluindo as 859.000 ações próprias em carteira) e representa um ‘payout’ [mede a percentagem do lucro de uma empresa que se reparte como dividendo] de cerca de 50% dos resultados consolidados ordinários (ou cerca 56% dos resultados líquidos consolidados), quando excluídos os efeitos da aplicação da IFRS16”, refere a Jerónimo Martins.
O lucro da Jerónimo Martins subiu 27,5% no ano passado, face a 2021, para 590 milhões de euros.
“A proposta de distribuição de dividendos permite ao grupo”, que está presente em Portugal, Polónia e Colômbia, “preservar total flexibilidade para continuar a investir de acordo com os seus planos de expansão e aproveitar potenciais oportunidades de crescimento não orgânico, mantendo, em simultâneo, a solidez do seu balanço”, remata.
A assembleia-geral está marcada para 20 de abril.
“Em 2022, o resultado líquido do grupo incorpora a atribuição de 289 milhões de euros em reconhecimentos e prémios dos seus colaboradores em Portugal, na Polónia e na Colômbia, um aumento de 33% face a 2021”, refere o grupo, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No ano passado, as vendas cresceram 21,5% para 25.385 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 17% para 1.854 milhões de euros.
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