“Nunca esteve em causa a retirada da venda ambulante da ribeira do Porto até porque essa matéria é da competência da Câmara Municipal [do Porto], mas apenas garantir o enquadramento legal da ocupação do domínio público”, esclareceu a APDL, em comunicado enviado à Lusa.
Esta manhã, durante a reunião pública extraordinária do executivo municipal, o presidente da Câmara do Porto garantiu que os vendedores ambulantes poderão continuar com a sua atividade na ribeira, apesar de a APDL ter pedido o cancelamento das licenças numa carta à junta de freguesia.
“Tivemos conhecimento dessa missiva que a APDL enviou à União de Freguesias do Centro Histórico do Porto [a pedir o cancelamento das licenças] e eu quero dizer e tranquilizar as pessoas de que a APDL não tem razão”, afirmou o independente Rui Moreira, depois de questionado pelo deputado do BE, Sérgio Aires.
O bloquista questionava Rui Moreira na sequência de uma notícia avançada hoje pelo Jornal de Notícias (JN) que dá conta de que a “APDL quer tirar vendedores ambulantes da ribeira do Porto”.
Na missiva da APDL à União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, e a que a Lusa teve hoje acesso, lê-se: “Reiteramos a necessidade do cancelamento das licenças de ocupação com vendas ambulantes e feirantes emitidas”.
Segundo o autarca, esta posição da APDL é resultado da “obsessão de uma senhora administradora que resolveu fazer guerra à câmara”.
Perante isto, e ainda em comunicado, a APDL salientou manter uma “boa relação institucional com a Câmara do Porto”.
“Trabalhará em conjunto com a autarquia no sentido de se encontrar a melhor solução para a resolução em definitivo desta questão”, assumiu.
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