Esta medida, que se junta a outras que a autarquia já tinha anunciado, visa “esbater o esforço das famílias e empresas no atual contexto social e económico”.

“Esse desconto é cumulativo ao desconto de 35% atribuído a famílias com quebra comprovada de rendimentos de pelo menos 33%”, explica.

A autarquia esclarece que “uma gratuitidade dos consumos de água e saneamento colocaria em sério risco a sustentabilidade de todo o sistema e a sua qualidade, criando prejuízos incomportáveis para todos”.

“Por outro lado, abriria a porta a consumos desregulados e irresponsáveis de um bem muito escasso, como os viseenses sabem melhor do que ninguém”, sublinha.

Na quinta-feira, o executivo já tinha aprovado um pacote de medidas de apoio às famílias, empresas e instituições no âmbito da crise da pandemia, que, entre outras medidas, previa “um desconto de 35% sobre os valores dos consumos de água e saneamento a quem demonstre ter passado a auferir 66% (ou menos) do seu rendimento”.

O mesmo pacote de medidas possibilita “o pagamento faseado das faturas de março, abril e maio de 2020, até 12 meses e sem juros, para famílias com quebra comprovada de rendimentos, desde que solicitado junto da Águas de Viseu — Serviços Municipalizados”, acrescenta.

Segundo a autarquia, “mantêm-se em vigor os tarifários especiais para famílias carenciadas e famílias numerosas”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 68 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito no domingo pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 295 mortes, mais 29 do que na véspera (+11%), e 11.278 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 754 em relação a sexta-feira (+7,2%).

Dos infetados, 1.084 estão internados, 267 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 75 doentes que já recuperaram.