O texto de 250 páginas é atribuído a Abu Mohamed al-Masri, um membro sénior da organização fundamentalista islâmica que morreu em 2020 no Irão.
Al-Masri relata que os ataques começaram a ser preparados quando se instalaram no Afeganistão em 1996, e que se destinavam a arrastar os Estados Unidos para uma longa guerra de desgaste.
A ideia surgiu quando um piloto egípcio sugeriu a queda de um avião civil com milhares de litros de combustível num “importante e simbólico edifício americano”, explica o livro, agora publicado pelo ramo de comunicação da Al-Qaeda, As Sahab.
Assim, alguns milicianos foram submetidos a uma formação especial em combate em 1998 e depois inscreveram-se em escolas de voo em diferentes partes do mundo.
Finalmente, a 11 de setembro de 2001, membros da Al-Qaida desviaram quatro aviões civis em diferentes partes dos Estados Unidos.
Dois deles atingiram as Torres Gémeas em Nova Iorque, outro colidiu com o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa, e o último caiu na Pensilvânia após os sequestradores terem sido abatidos pelos passageiros para evitar outro ataque.
Estes ataques desencadearam a invasão do Afeganistão, e aquilo a que os EUA chamaram a “guerra ao terror”.
O líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, foi morto numa operação militar dos EUA no Paquistão em 2011 e o seu sucessor, Ayman al-Zawahiri, foi morto a 31 de julho num ataque com drone dos EUA na capital afegã, Cabul.
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