No final da primeira parte da 28.ª sessão do processo da invasão à Academia de Alcochete, após serem ouvidas as testemunhas abonatórias de Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, a juíza explicou que o advogado do ex-presidente do Sporting, Miguel Fonseca, que não esteve presente esta manhã no Tribunal de Monsanto, terá ainda de dar um parecer sobre este requerimento.
Paralelamente, entre as outras testemunhas arroladas por Bruno de Carvalho, os hoquistas João Pinto (ex-Sporting e agora nos italianos do Lodi) e Ângelo Girão (Sporting) já não vão falar no dia 14, como estava agendado, uma vez que têm jogo.
A juíza Sílvia Pires solicitou também à defesa do ex-presidente do Sporting para notificar as testemunhas da hora correta.
Para esse dia mantêm-se ainda as audições de Carlos Carneiro, jogador de andebol do Sporting, e Miguel Maia, jogador de voleibol dos ‘leões'. Já o judoca Jorge Fonseca tem a sua audição prevista para dia 18, mas poderá ser ainda antecipada, face à impossibilidade de Ângelo Girão e João Pinto darem os seus testemunhos.
O julgamento prossegue esta tarde com as testemunhas de defesa dos arguidos Pedro Lara e de Sérgio Costa, além da tentativa de audição ao ex-jogador ‘leonino' Petrovic.
O processo do ataque à Academia de Alcochete - onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque ‘leonina' Juve Leo - tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, ‘Mustafá', líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados de autoria moral de todos os crimes.
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