
Uma operação militar norte-americana na Somália, ordenada pelo presidente Joe Biden, matou um poderoso líder regional do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Bilal al-Sudani, informou um alto funcionário dos EUA nesta quinta-feira.
Sudani e outros dez combatentes morreram durante uma troca de tiros depois das forças especiais americanas descerem a um complexo de cavernas situado numa zona montanhosa no norte da Somália com o objetivo de capturar o líder islamita, explicou a fonte.
"No dia 25 de janeiro, sob ordens do presidente, os militares dos EUA realizaram uma operação de assalto no norte da Somália que resultou na morte de vários membros do ISIS [EI], incluindo Bilal-al-Sudani, um líder do ISIS [EI] na Somália identificado como um elemento-chave da rede global do ISIS [EI]. Al-Sudani foi responsável por promover a presença crescente do ISIS [EI] em África e por financiar as operações do grupo em todo o mundo, inclusive no Afeganistão", disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin.
De acordo com a mesma fonte, citada pela CNN Internacional, a operação militar estava preparada para capturar al-Sudani, mas a forte resistência encontrada no local resultou na sua morte.
“Nenhum civil foi ferido na operação (...). Agradecemos aos nossos militares e aos serviços de inteligência e cooperação entre agências pelo sucesso nesta operação de contraterrorismo, incluindo o governo da Somália”, diz ainda a nota citada pela estação de televisão norte-americana.
*com AFP
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