“Embora tenha sido um processo moroso, pudemos hoje consignar a obra, cujo arranque ocorrerá no início do próximo mês, estando prevista a sua conclusão no prazo de 400 dias”, disse o presidente do conselho de administração do CHTV, Nuno Duarte.
Esta obra representa um investimento de cerca de 6,4 milhões de euros e conta com um apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 4,6 milhões de euros.
O objetivo é, segundo Nuno Duarte, “criar as condições de infraestrutura e de equipamento” necessárias “para responder de forma adequada às solicitações das populações” e ao que está definido pela tutela “em termos de carteira de serviços e níveis de resposta dentro do Serviço Nacional de Saúde”.
A obra, numa área de mais 1.800 metros quadrados, permitirá “diferenciar a urgência polivalente com atendimento diário de mais especialidades, dotar a urgência de uma maior capacidade de atendimento em picos de grande afluência e tratar com conforto e dignidade” os doentes e os seus acompanhantes, acrescentou.
No entender do presidente do conselho de administração do CHTV, este projeto “reduzirá as assimetrias territoriais em matéria de acesso e de qualidade assistencial por via da redução dos tempos de espera e pela disponibilidade de mais serviços médicos diferenciados”.
Presente na cerimónia de consignação da empreitada, que decorreu no auditório do Hospital de São Teotónio, em Viseu, esteve o secretário de Estado da Juventude e do Desporto e coordenador regional para o combate à covid-19, João Paulo Rebelo.
“Esta pandemia trouxe ao de cima a consciência generalizada de que não há nada mais importante do que as pessoas, não há nada mais importante do que o nosso bem estar e a nossa saúde”, frisou João Paulo Rebelo, congratulando-se pelo arranque desta obra.
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