Em comunicado, a ANA recomendou, face à maior demora, que os passageiros cheguem ao aeroporto com, pelo menos, três horas de antecedência em relação à hora do seu voo.
“Sugere-se, igualmente, que os passageiros procedam ao despacho de bagagem no ‘check-in’, para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão”, lê-se no comunicado.
Hoje, a Associação de Empresas de Segurança (AES) lamentou esta greve convocada pelo SITAVA, um dos sindicatos representativos dos vigilantes dos aeroportos, uma vez que “deu resposta positiva a várias reivindicações dos trabalhadores”.
A AES referiu ter um acordo de princípio com quatro sindicatos, para um contrato coletivo de trabalho (CCT), para nomeadamente a criação da carreira profissional APA (assistentes de portos e aeroportos), aumentos salariais de 2,5% em 2017 (faseados entre maio e outubro), acrescidos de 2% em janeiro de 2018, e reorganização dos tempos de trabalho para “facilitar a conciliação da vida pessoal e profissional no regime de trabalho.
Os empregadores notaram que as reivindicações do SITAVA representariam um aumento de mais de 25% do custo de prestação do serviço até 2018”, o que seria “incomportável” e “uma ameaça séria à sustentabilidade dos postos de trabalho no setor”.
Na segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) anunciou a greve para exigir melhores condições laborais.
O protesto dos trabalhadores da Prosegur e da Securitas que garantem a segurança dos aeroportos tem como objetivo exigir a "contratação coletiva", "melhores condições de trabalho" e "uma carreira com dignidade".
"Há quem esteja a ganhar muito dinheiro com o aumento de passageiros nos aeroportos nacionais, mas não são os trabalhadores que zelam pela segurança dos passageiros, pois esses são cada vez mais precários e vivem num contexto cada vez mais difícil", aponta ainda o SITAVA, que garante que "tudo fará" para que a segurança nos aeroportos nacionais não fique comprometida.
Em maio, o SITAVA tinha emitido um outro pré-aviso de greve a todo o trabalho extraordinário entre os dias 03 de junho e 01 de outubro, depois de uma reunião insatisfatória com a TAP para discutir a proposta entregue em dezembro de revisão salarial para 2017.
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