“Na última semana tivemos uma reunião com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e foram já distribuídos mais de 1.200 documentos em Luanda”, onde o processo começou, disse a Secretária executiva da Comissão Episcopal da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes (CEPAMI) de Angola e São Tomé, Carla Luísa Frei.
Os cartões “ainda não chegaram a outras províncias, mas na capital já decorre essa regularização”, referiu a mesma responsável citada pela Emissora Católica de Angola.
Para a missionária brasileira, o reinício deste processo, dez anos depois, constitui motivo de alegria para a CEPAMI e também para os milhares de refugiados residentes em Angola.
“Agora o Governo começou a regularizá-los, dez anos depois, dando o cartão de refugiado para viverem de forma regular no país e que os identifique de facto”, realçou.
Segundo a secretária da CEPAMI, residem atualmente em Angola cerca de 56.000 refugiados e emigrantes requerentes de asilo de vários continentes do mundo, a maioria africanos, com destaque para a República Democrática do Congo (RDCongo).
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