Aquele parque aquático encerrou em 1993 após a morte de duas crianças, não tendo tido utilização posterior.

Chegou a atribuir-se a concessão a uma empresa privada para criar um parque temático, mas o projeto nunca avançou.

Onde estavam localizadas as piscinas encontra-se atualmente um grande espaço verde, de vários hectares, que já conta com um parque infantil a descoberto, e onde já brincam crianças, constatou a Lusa no local.

“Houve uma primeira fase de renaturalização, retirada das piscinas, pôr prado, plantar árvores, construir um parque infantil cá fora, está feito”, começou por dizer o vereador José Sá Fernandes numa visita à obra.

Nessa zona existe também um pequeno anfiteatro que o município quer que seja usado “para pequenos concertos durante o dia, coisas informais”.

Em obra está atualmente a entrada do complexo, que também vai ter um parque infantil, que será dividido por quatro faixas etárias, com equipamentos adequados às diferentes idades. Segundo Sá Fernandes, os trabalhos tiveram início há cerca de um mês.

“Aproveitámos estes pequenos edifícios que havia para fazer na mesma um parque infantil, mas coberto, que é uma coisa que faz falta em Lisboa, haver sítios que tenham cobertura para quando está mau tempo, chuva, vento, para as pessoas puderem usufruir”, explicou o autarca responsável pela Estrutura Verde.

O equipamento irá estar dotado também de uma zona ajardinada, de uma cafetaria, “que depois será concessionada”, e de casas de banho, ficando também apto para a realização de festas de aniversário.

“É um espaço aberto para as famílias, é para estar aberto todos os dias”, revelou o vereador, apontando que os portões serão fechados à noite.

“Acho que vai ficar muito agradável”, comentou, elencando que o objetivo é “as pessoas usufruírem, não só da natureza, mas também da brincadeira” e que esta vai ser “a conquista de uma nova parte de Monsanto”.

De acordo com José Sá Fernandes, o investimento total andou “à volta de 750 mil euros”, e o objetivo é abrir o complexo “no primeiro dia da primavera de 2019″, que se comemora a 20 de março.

Quanto ao nome, o responsável disse à Lusa que ainda não está fechado e que vai pedir contributos à cidade antes de tomar uma decisão.

“Não se devem esquecer as tragédias, mas deve-se pensar no futuro”, advogou, afirmando que “depois as pessoas escolherão o nome mais adequado”.

Quanto aos transportes para a zona, José Sá Fernandes salientou que “está a ser tratado” pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar, dado que “toda esta zona precisa de melhores transportes”.

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