Depois de fazer correr muita tinta, a notícia surge de forma algo inesperada: Jamie Spears concordou finalmente em afastar-se do papel de tutor da cantora.

Britney lutava pelo fim da tutoria que desde 2008 colocou nas mãos do seu pai o controlo do património financeiro e aspetos da vida pessoal.

"O Sr. Spears pretende trabalhar com o tribunal e o novo advogado da filha para se preparar para uma transição ordeira para um novo tutor", avançaram os advogados citados pelo britânico The Guardian.

De acordo com as mesmas fontes, a renuncia acontecerá "quando for a hora certa" e porque Jamie Spears "não quer travar uma batalha pública com a filha".

Mathew S. Rosengart, representante de Britney Spears desde julho, em comunicado citado por vários meios internacionais, diz-se "satisfeito" e pede que o processo seja "imediato".

"Esperamos continuar a nossa investigação sobre a conduta do Sr. Spears e outros, nos últimos 13 anos, enquanto retirou milhões de dólares dos bens da sua filha", acrescentou.

Rosengart, um antigo promotor federal que representou celebridades de Hollywood como Sean Penn, Steven Spielberg, Julia Louis-Dreyfus e Keanu Reeves, foi a defesa escolhida pela artista, após ser representada por um advogado nomeado pelo tribunal desde que foi colocada sob tutela do seu pai.

Em fevereiro, a vida de Britney Spears voltou à esfera pública com o lançamento do documentário “Framing Britney Spears”, focado na trajetória da cantora norte-americana, incluindo os momentos de maior popularidade e os acontecimentos que levaram a que a sua vida passasse a ser controlada pelo pai.

Meses depois, cantora solicitou judicialmente o fim da tutoria que durava desde 2008. O pedido foi feito durante uma audiência em Los Angeles (Califórnia), 13 anos depois de ser instituída a tutoria que Spears considerou ser "abusiva".

"Esta tutoria está a fazer-me mais mal do que bem. Mereço ter uma vida", vincou a cantora norte-americana, durante uma longa e emocionada chamada telefónica.

Britney Spears estreou-se oficialmente em 1999 quando editou o álbum “...Baby One More Time”, que vendeu mais de cem milhões de exemplares em todo o mundo.

Na sequência do documentário “Framing Britney Spears”, tornaram-se virais movimentos para pedir a “libertação” da artista do controlo do pai (“#FreeBritney”) e para levar a que quem a criticou e julgou, na altura, viesse agora pedir desculpa.

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