Em comunicado, a Procuradoria precisa que o deputado e líder da oposição Nikol Pachinian, assim como dois outros deputados da oposição “foram detidos quando realizavam atos perigosos para a sociedade”.
A polícia arménia tinha anunciado antes ter “retirado à força” Nikol Pachinian de mais uma manifestação da oposição, organizada na capital, Ierevan, após um encontro sem resultados entre o líder da contestação e o primeiro-ministro, Serge Sarkissian, cuja saída é exigida pelos manifestantes.
A Procuradoria considera que Pachinian e dois outros deputados “violaram de modo repetitivo e grosseiro a lei sobre manifestações, organizando desfiles e comícios ilegais e apelando ao bloqueio de estradas e à paralisação do funcionamento dos estabelecimentos públicos”.
Os contestatários acusam o antigo presidente Serge Sarkissian, recentemente nomeado primeiro-ministro com poderes reforçados, de se manter agarrado ao poder.
Como a Constituição proíbe mais de dois mandatos presidenciais, Sarkissian adotou em 2015 uma reforma controversa que dá o essencial do poder ao primeiro-ministro.
O antigo militar de 63 anos é ainda acusado de nada ter feito para reduzir a pobreza e a corrupção no país com menos de três milhões de habitantes, onde os oligarcas continuam a controlar a economia.
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