Em declarações à Lusa, hoje, o diretor do Auditório Vita, que fica em frente à Quinta do Paço, Tiago Freitas, explicou que o projeto "será "suportado na totalidade" pela diocese de Braga.

O objetivo, apontou, é "fazer algo parecido com um quarteirão cultural",juntando o espaço Vita, já em funcionamento, a nova localização da livraria do Diário do Minho e transferindo para as antigas instalações daquela publicação, na Rua de Santa Margarida, paralela à rua do auditório Vita, a livraria da diocese que está atualmente na antiga faculdade de Teologia.

"Na Quinta do Paço, o que se vai fazer é requalificar e aumentar a casa que lá existe, respeitando o traço original e criando também um espaço ao ar livre, reorganizando a localização de duas importantes livrarias da cidade", explicou.

Segundo Tiago Freitas, "este é um projeto que já vem a ser pensado e que pretende devolver e abrir à cidade um espólio literário único que conta a história de toda a região".

Com a passagem da livraria do Diário do Minho para a Quinta do Paço, o edifício na Rua Santa Margarida, onde estava instalada aquela publicação e a sua gráfica, que entretanto foram deslocalizadas para outra área, fica assim "livre" para "uma nova vida".

"O que se pretende é recuperar de forma a que se possa instalar ali, já que o edifício é da diocese, a livraria da Arquidiocese, todo o Arquivo Arquidiocesano, que está na antiga Faculdade de Teologia, com melhores condições para conservação, consulta e usufruição das obras literárias e históricas que compõe todo o espólio literário da diocese", explanou o pároco.

O projeto tem data prevista para iniciar no primeiro trimestre de 2020.