Segundo um comunicado de imprensa, a ASAE, através da Unidade de Informações e Investigação Criminal, desencadeou “em setembro, em plena época de vindimas, um conjunto de ações de fiscalização”.

O objetivo da fiscalização passou pela “verificação do cumprimento das regras legais subjacentes ao trânsito de produtos” vitivinícolas.

“No decurso dessas ações foram apreendidos, na região demarcada dos vinhos verdes, 17.000 litros de mosto de uvas brancas, num valor aproximado de 9.200,00 euros”, refere o comunicado de imprensa.

Esta apreensão foi feita por “existirem fundadas suspeitas de que as uvas que originaram esse mosto não eram provenientes dessa região demarcada” dos vinhos verdes.

“Foi detetada documentação alegadamente falsificada, usada para ocultar a verdadeira proveniência das uvas, conferindo-lhe uma origem que não tinham, violando, desta forma, a legislação vitivinícola que visa garantir a genuinidade do Vinho Verde e a salvaguarda dos interesses dos consumidores deste produto”, informa.

As ações de fiscalização, explica a ASAE, foram realizadas em “estreita colaboração e articulação com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e delas resultaram a instauração de dois processo-crime por tráfico de produtos vitivinícolas”.