De acordo com a BBC, Ngozi Fulani, fundadora de uma instituição de caridade que apoia vítimas de violência doméstica e de abuso sexual, diz ter sido repetidamente questionada por um funcionário do Palácio sobre as suas origens em África, apesar de ter explicado que tinha nascido e vivido sempre no Reino Unido.

Uma testemunha ocular da conversa apoiou o relato e disse à BBC que as perguntas feitas a Fulani eram "ofensivas, racistas e indesejáveis".

O Palácio de Buckingham garantiu estar a acompanhar o sucedido.

Fulani, juntamente com 300 convidados, foi convidada para uma receção no Palácio, na terça-feira, onde a Rainha Consorte, Camilla, tinha alertado para uma "pandemia global de violência contra as mulheres".