Citada pela agência France-Presse (AFP), a diretora da Associação Nacional de Assistência Fronteiriça para Estrangeiros (Anafé, na sigla em francês), Laure Palun, precisou que o bebé chegou no domingo de Portugal “com a mãe portuguesa e o pai de nacionalidade cabo-verdiana”.

De acordo com a associação, a criança de tenra idade e a respetiva família estão retidos numa zona do aeroporto parisiense destinada aos viajantes que não têm autorização de entrada no território francês e que aguardam o repatriamento.

Entre as 20 pessoas que estão atualmente nestas instalações está ainda outro bebé de 16 meses que chegou igualmente a Paris com a mãe, uma cidadã do México.

“É um local de enclausuramento. O enclausuramento de crianças tem de acabar”, defendeu a associação, classificando como excessiva a atuação da polícia fronteiriça francesa.

As crianças “não têm de estar nesta zona de espera”, contestou o advogado Quentin Dekimpe, representante legal dos visados, classificando tal medida como “completamente inútil”.