Em alternativa, a associação defende a supressão de todas as passagens de nível rodoferroviárias, com a construção de viadutos.
As propostas da APROSOC foram hoje enviadas ao Presidente da República, Provedora de Justiça e grupos parlamentares, na sequência de um acidente rodoferroviário numa passagem de nível em Carapeços, Barcelos, que matou três pessoas, avós e neta.
Para a APROSOC, uma das soluções para acabar com estes acidentes é a alteração do regime sancionatório do desrespeito pela sinalização sonora e luminosa das passagens de nível, com coimas não inferiores a 2.000 euros.
A associação defende ainda que sejam afixadas placas informativas do valor da coima em ambos os lados de cada passagem de nível.
“Não é admissível que na atualidade ainda ocorram mortes por desrespeito deste tipo de sinalização, e que a sociedade assista impávida e serena”, refere a associação.
Acrescenta que “um simples acidente sem perda de vidas deveria bastar para desencadear ação preventiva mais eficaz”.
“Mas ao longo de décadas deste tipo de tragédia pouco foi feito que denote efetiva preocupação, pelo que, atendendo a que a Proteção Civil é uma atividade de todos e para todos, apelamos a que o poder político instituído faça a sua parte”, remata.
Três pessoas morreram hoje quando o automóvel em que seguiam foi colhido por um comboio numa passagem de nível em Carapeços, Barcelos, dotada de sinalização luminosa e sonora e com “meias barreiras”, que vão apenas até metade da via.
A Infraestruturas de Portugal disse que a sinalização estava “em pleno funcionamento”, pelo que admitiu que o condutor da viatura tenha “contornado” as barreiras.
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