“Vemos um ministério liderado por um ministro que é inexistente. Já tive oportunidade de perguntar ao senhor primeiro-ministro, num debate quinzenal, se não ponderava encontrar um negociador, uma vez que nós não víamos o senhor ministro da Educação em lado nenhum. Ficámos sem resposta”, afirmou Assunção Cristas.
A líder centrista recebeu hoje na sede do partido, em Lisboa, representantes de 10 organizações de professores, salientando esta “reunião inédita” em que aquelas estruturas pediram encontros com as direções partidárias.
“Houve expectativas criadas desde o início, o Governo entendeu criá-las, agora tem a braços um problema que é do Governo e só do Governo”, defendeu Assunção Cristas quando questionada sobre a justeza das reivindicações de contagem do tempo de serviço dos professores.
Segundo a presidente centrista, ao CDS cabe “perguntar por dados objetivos”, designadamente o custo para as finanças públicas, porque sem eles nem não pode sequer ter uma “opinião firme e definitiva sobre esta matéria”.
“O Governo teima em não querer ter uma discussão transparente, rigorosa, objetiva, com dados sustentáveis”, declarou Assunção Cristas.
Na reunião com a delegação liderada pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, além da presidente do CDS, estiveram as deputadas Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo.
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