“Cinquenta e três combatentes”, mais precisamente “dezassete soldados e trinta e seis Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP), auxiliares civis do exército, perderam a vida” na segunda-feira, indica a nota informativa.
A unidade atacada estava destacada em Koumbri, na província de Yatenga, para “permitir a reinstalação” de pessoas “que abandonaram a zona há mais de dois anos”, expulsas pelos extremistas, explicou.
O quartel-general também “registou cerca de 30 feridos, que foram transferidos e tratados”.
O Estado-Maior acrescentou que as “operações de contra-ataque” tinham resultado na “neutralização de vários assaltantes” e na “destruição do seu material de combate”, indicando que “as operações continuam a decorrer na zona”.
“Tudo está a ser feito para desativar os elementos terroristas” que se encontram “em fuga”, acrescentou.
O Burkina Faso, palco de dois golpes militares em 2022, está mergulhado numa espiral de violência desde 2015, que nos últimos sete anos fez mais de 16.000 mortos civis e militares e mais de dois milhões de deslocados, segundo a ONG Acled.
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