“A missão de investigação da OPAQ deslocou-se hoje a um dos locais em Douma para recolher amostras”, indica num comunicado a OPAQ, adiantando que uma “outra visita poderá ser realizada” à cidade, na região de Ghouta oriental, nos arredores da capital síria, Damasco.
A equipa da OPAQ chegou à Síria a 14 de abril e o atraso no início das inspeções em Douma foi explicado com razões de segurança.
“Vamos avaliar a situação e decidir em relação a iniciativas futuras, entre as quais a possibilidade de uma outra visita a Douma”, refere a organização, com sede em Haia.
O alegado ataque químico em Douma causou pelo menos 40 mortos, segundo equipas de socorro.
“As amostras recolhidas serão enviadas para o laboratório da OPAQ em Rijswijk [nos subúrbios de Haia], antes de serem distribuídas por vários laboratórios em todo o mundo certificados pela organização”, indica ainda.
O ataque com “gases tóxicos” em Douma, atribuído às forças governamentais sírias pelos ocidentais, teve como resposta ataques de Washington, Paris e Londres contra instalações de produção e armazenamento de armas químicas do regime de Bashar al-Assad.
A Rússia, aliada de Assad, foi acusada pelos ocidentais de impedir o acesso dos inspetores da OPAQ a Douma, acusações que Moscovo rejeitou e considerou “sem fundamento”.
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