“Atenta aos recentes acontecimentos que têm assolado o distrito de Coimbra, a Comissão Distrital de Proteção Civil de Coimbra, na qualidade de órgão de coordenação em matéria de proteção civil”, tomou esta decisão durante uma reunião extraordinária, refere, em comunicado.

O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Coimbra foi ativado numa altura em que se registam incêndios de grandes dimensões nos concelhos de Góis e de Penela.

Um dos principais incêndios a lavrar em Portugal é precisamente o de Góis, que deflagrou cerca das 15:00 de sábado e se mantém em curso, mobilizando 1.086 bombeiros, 376 viaturas e cinco meios aéreos.

Devido a este incêndio, foram hoje evacuadas 27 aldeias no concelho de Góis e foi ativado o Plano Municipal de Emergência.

Incêndio em Góis mantinha quatro frentes ativas pelas 19:45

O incêndio que lavra no concelho de Góis desde sábado à tarde mantinha hoje, pelas 19:45, quatro frentes ativas, embora de menor intensidade, de acordo com o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

“A situação está a evoluir positivamente e as extensões das linhas de fogo são mais reduzidas. Estamos a viver momentos de menor tensão e a olhar para a situação de outra forma”, afirmou Jorge Gomes aos jornalistas num briefing realizado no posto de comando instalado na Selada do Braçal, no concelho de Góis, distrito de Coimbra, junto à Estrada Nacional (EN) 112.

O governante acrescentou que “choveu com intensidade nalguns sítios, o que ajudou no combate ao fogo”, tendo adiantado que foram deslocalizadas 150 pessoas de 27 aldeias, retiradas das casas por “mera precaução”.

Jorge Gomes garantiu não haver povoações em risco.

A grande maioria das pessoas que foram deslocalizadas está no quartel dos bombeiros de Góis.

A EN 112, que liga Góis a Pampilhosa da Serra, permanecia cortada ao trânsito ao final da tarde de hoje, tal como uma estrada municipal no concelho de Góis.