Greta Thunberg entrou no comboio às 21:00 em ponto, sem prestar declarações, tendo "fintado" quase duas dezenas de jornalistas e operadores de câmara, numa carruagem mais à frente, e fazendo o percurso por dentro do comboio até se no seu lugar.
Os serviços da CP colocaram baias para os jornalistas não se aproximarem do comboio, e a ativista entrou duas carruagens à frente, evitando desta forma o contacto com os jornalistas nacionais e estrangeiros que a aguardavam.
Alguns jornalistas também seguiram no comboio.
Greta Thunberg chegou a Lisboa na terça-feira a bordo do catamarã “La Vagabonde” depois de uma travessia do Atlântico de 21 dias para evitar os aviões e a sua forte carga poluente.
À chegada a Lisboa, a jovem ativista sueca apelou a todos para manterem pressão sobre os políticos com vista ao combate à crise climática e deixou a garantia de que não vai parar a luta para que os protestos dos jovens sejam ouvidos.
“Não iremos parar, iremos continuar e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance: a viajar, a pressionar as pessoas que têm o poder para que coloquem as prioridades no devido lugar”, afirmou a ativista de 16 anos, deixando um apelo às dezenas de ativistas que a receberam: “Continuem a ajudar-nos para tornar tudo isto possível”.
Instada a comentar a forma como alguns adultos a veem como uma criança zangada, respondeu que “as pessoas subestimam a força das crianças zangadas”, acrescentando: “Estamos zangados, frustrados, por uma boa razão. Se querem que deixemos de estar zangados, parem de nos tornar zangados.
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