De acordo com a agência noticiosa Efe, a operação foi organizada pelos grupos Extinción Rebelión e Stop Cruceros, que na sua conta na rede social X publicaram diversas imagens de como os seus membros com uma dezena de caiaques impediram o acesso dos navios ao porto, no início da manhã.
O protesto terminou com a intervenção das autoridades de Marselha, que detiveram os ativistas e transportaram as canoas para o cais, explicou o jornal local La Provence, citado pela Efe.
A intenção destas duas Organizações Não-Governamentais (ONG), entre outras posições, foi a de denunciar que as empresas que operam estes grandes navios de cruzeiro tentam “destacar os seus supostos esforços e inovações” em questões ambientais, o que “na melhor das hipóteses é uma cortina de fumo”.
A justificar esta posição dão como exemplo a atual utilização de gás natural liquefeito (GNL) como combustível, que também é um combustível fóssil.
Além dessa questão, a Stop Cruises critica “o saque do precioso património marítimo que deve ser protegido pela indústria de cruzeiros”.
No caso de Marselha, a organização salienta que em 2023 chegaram à cidade 2,5 milhões de turistas em navios de cruzeiro, mais um milhão do que em 2022, e que a tendência de crescimento não para.
Os ativistas censuram a indústria dos cruzeiros por “consumir muitos recursos, poluir a atmosfera e a água, amplificar o turismo de massa, gerar muitos gases de efeito de estufa e de praticar o exílio/otimização fiscal com condições de trabalho indignas”.
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