Depois de chegarem num carro de bombeiros vermelho antigo, os 28 ativistas escalaram o edifício da União Europeia, em Bruxelas, onde vai acontecer o encontro, colocarem cartazes e causaram nuvens de fumo preto e branco e “chamas vermelhas” ao mesmo tempo que se ouvia um alarme de incêndio.

Os ativistas - da Alemanha, França, Reino Unido, Bélgica, Áustria, República Checa e Suíça - exibiram um grande cartaz com a mensagem: "Emergência climática".

O diretor do Greenpeace na União Europeia, Jorgo Riss, disse que “o mundo está a pegar fogo e os governos estão a deixar arder”.

“O ‘Pacto Ecológico Europeu’ é um ponto de partida e os governos precisam avançar. Isso significa concordar com uma meta de emissões da UE para 2030 que esteja alinhada com a ciência e acabar com os subsídios para as empresas de combustíveis fósseis, fazer a transição para 100% de energia renovável o mais rápido possível, investir em transportes sustentáveis e economia de energia e restaurar os nossos campos, florestas e oceanos”, disse.

A presidente da Comissão europeia, Ursula von der Leyen, apresenta hoje ao Parlamento Europeu, que se reúne extraordinariamente para tal, o plano de combate às alterações climáticas, o "Pacto Ecológico Europeu".

O pacto, que tem entre as suas metas vinculativas o ano de 2050 para se chegar à neutralidade carbónica na União Europeia (UE), irá concretizar-se em propostas legislativas que a comissão apresentará nos próximos meses.

A neutralidade carbónica consiste na redução ao máximo das emissões de dióxido de carbono (CO2) e compensar as que se mantêm com dispositivos de absorção do principal gás com efeito de estufa, como as florestas.

O tema estará ainda na agenda do Conselho Europeu de hoje e sexta-feira, no qual Portugal está representado pelo primeiro-ministro, António Costa.

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